UTILIZAÇÃO E EFICÁCIA DA FARINHA DA CASCA DE BANANA COMO POTENCIAL BIOADSORVENTE NATURAL DE METAIS PESADOS

Autores

  • Evelin Gabriela Lauffer Strützki
  • Aline Resmini Melo Faculdade Satc
  • Débora De Pellegrin Campos
  • Jefferson Morona
  • Tatiani Malgarise Brolesi

Resumo

A pesquisa realizada tem foco nas características intrínsecas que a farinha da casca de banana possui, para que alcance bons resultados adsortivos, sendo assim utilizou-se uma mistura indeterminada dos quatro principais tipos de banana produzidos no Brasil. O objetivo é dar utilização a um resíduo que atualmente não possui grande aplicação, sendo descartado em sua grande maioria, e ainda baratear um possível tratamento de efluente carregado de poluentes metálicos. Por meio de análises que verificam a capacidade superficial das partículas da farinha da casca de banana, como o ponto de carga zero (PCZ), que acusou o pH de 6 a 7 como sendo insatisfatório para que ocorra elevada adsorção, e também o ensaio de grupos superficiais, no qual obteve-se resultados de 2,54 mEq. Gr/g de acidez e 0,22 mEq. Gr/g de basicidade, indicando que a farinha possui maior capacidade de adsorção de grupos básicos. Para constatação de características, colocou-se a farinha em contato com seis soluções padrões de concentrações conhecidas (0,5; 2,0; 4,0; 6,0; 8,0 e 10,0 mg/L) com quatro metais (Al, Cu, Fe e Zn), para verificar sua adsorção, percebendo-se um potencial efeito de adsorção positivo. A partir destes resultados pode-se afirmar que a farinha da casca de banana tem bons poderes de adsorção, e é uma opção a ser utilizada no tratamento de efluentes com elevadas concentrações de metais.

Biografia do Autor

Aline Resmini Melo, Faculdade Satc

Departamento de Engenharia Química

Arquivos adicionais

Publicado

2020-05-27

Como Citar

STRÜTZKI, E. G. L.; MELO, A. R.; CAMPOS, D. D. P.; MORONA, J.; BROLESI, T. M. UTILIZAÇÃO E EFICÁCIA DA FARINHA DA CASCA DE BANANA COMO POTENCIAL BIOADSORVENTE NATURAL DE METAIS PESADOS. Revista Vincci - Periódico Científico do UniSATC, [S. l.], v. 5, n. 1, p. 262–285, 2020. Disponível em: https://revistavincci.satc.edu.br/index.php/Revista-Vincci/article/view/187. Acesso em: 3 maio. 2024.

Edição

Seção

Engenharias e Tecnologias