TÉCNICAS, CARACTERÍSTICAS E A IMPORTÂNCIA DO JORNALISMO INVESTIGATIVO NO LIVRO-REPORTAGEM MATARAM MARIELLE
Resumo
Este artigo analisa, por meio do livro-reportagem Mataram Marielle, a metodologia de trabalho de repórteres investigativos durante a apuração do caso e compara com técnicas e características do jornalismo investigativo já estabelecidas por autores como Fortes (2005) e Sequeira (2005). O estudo também ressalta a importância social do gênero jornalístico, demonstra de que forma o trabalho de repórteres nortearam as investigações envolvendo o assassinato da vereadora Marielle Franco e do seu motorista Anderson Gomes e revela como a imprensa precisou assumir, em alguns aspectos, o papel do Estado. Para apresentar tais afirmações, a pesquisa apresenta-se como exploratória, qualitativa, e se concentra em quatro recortes do livro. De maneira cronológica à ordem dos fatos, o primeiro trecho trata sobre a descoberta de filmagens onde ocorreu o assassinato por emissoras de TV. O segundo foca na indicação de um possível suspeito de participação no crime, após reportagem investigativa do The Intercept Brasil. O terceiro descreve o momento em que duas testemunhas esquecidas pela polícia são encontradas pelo O Globo. O quarto mostra como a imprensa desmontou uma farsa criada para incriminar um inocente. O estudo também se baseou em uma entrevista semiestruturada com uma das autoras do livro e repórter investigativa, Vera Araújo. Como resultado, a pesquisa verificou que o jornalismo investigativo conduziu as investigações em torno do caso e revelou um Estado omisso com o assassinato de uma parlamentar.
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