INFLUÊNCIA DA OXIDAÇÃO BRANCA EM CHAPAS APLICADAS AO PROCESSO DE GALVANIZAÇÃO A ZINCO POR IMERSÃO A QUENTE CONTÍNUA

Resumo

Aços galvanizados a zinco são amplamente utilizados nas indústrias, pois apresentam bons resultados do ponto de vista custo e benefício, bem como, propriedades químicas/físicas requisitadas. Manchas esbranquiçadas na superfície de aços galvanizados a zinco são eventualmente observadas nos processos industriais antes mesmo de sua aplicação final – conhecidas por oxidação branca. Além da aparência estética comprometida, muitas vezes é difícil adotar medidas preventivas de proteção para evitar essa patologia. Além disso, a evidente redução dos custos em virtude da competitividade industrial, origina uma diminuição da camada protetiva de zinco ou um tempo de zincagem menor. Elaborou-se um estudo visando avaliar a variação da resistência mecânica relacionado com o grau de oxidação/corrosão, no processo de galvanização por imersão a quente contínua. Dessa forma, através de ensaios mecânicos foi analisado a possível mudança na resistência do material com amostras contento diferente estágios de oxidação branca. A caracterização mecânica se deu por ensaio de tração. Devido ao fato de a oxidação branca não ter apresentado um estágio avançado de corrosão, não foi verificado variações significativas da resistência mecânica nos corpos ensaiados. Contudo, a amostra com maior taxa de oxidação branca demostrou um maior índice de deformação, e menor valor de tensão máxima. Quando comparado com um aço SAE 1015, o material galvanizado a quente possui propriedades mecânicas inferiores, o que pode vir a ser devido ao fato de o banho em zinco possuir temperatura de 450 °C, influenciando nos resultados.