A REPRESENTAÇÃO DAS MULHERES NAS CAMPANHAS DE LINGERIE DA VICTORIA’S SECRET
Resumo
Segundo Palmeira (2012), a marca Victoria's Secret foi criada em 1977 em São Francisco (EUA) por Roy Raymond e representou por certo tempo o que era considerado belo para mulheres, mostrando modelos geralmente magras, brancas e de cabelo liso. As Angels eram o símbolo da marca, propagando a magreza extrema e levando a insatisfação de mulheres que não se viam representadas naqueles corpos. Essa forma de representação começou a ser questionada e especialmente quando movimentos feministas passaram a falar sobre o assunto e com a criação de outras marcas de lingerie com corpos diversos, a Victoria’s Secret sentiu a necessidade de se reinventar. Nos últimos anos a marca tem se atualizado quanto às questões de representação feminina, com modelos com cabelos, cores e corpos diversos. O presente artigo busca analisar qual a representação das mulheres nas campanhas de lingerie da Victoria’s Secret e como isso impactou a vida do público que as consumia. Através da análise de campanhas dos anos de 2020, 2021 e 2022, busca identificar nas imagens das modelos que representam a marca, se essa mudança foi algo momentâneo por conta do assunto estar em relevância ou se houve de fato uma modificação na Victoria’s Secret. A partir do olhar de Hall (2016), Wolf (1990) e Gentil (2009) pode-se perceber que houve mudanças relevantes no que se refere à representação das mulheres na referida marca. No período analisado identificou-se uma constância na nova proposta o que pode indicar que não se trata de uma estratégia momentânea da marca.
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